quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Sem volta

A guia, a rua, o caminho percorrido.
É tarde demais para voltar. E cedo demais para desistir.

Ali, à beira do caos, sem sequer a fé na sombra intangível da falsa perspectiva do percurso.
O que foi, foi.
E agora, para onde?

A reta, triste, ordinária.
Lisa, limpa, tranquilamente facil de seguir, seduzindo insistentemente meu ensandecido instinto de correr.

Fugir.
Eu quero fugir. Eu preciso.

Mas não por esta reta.

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