terça-feira, 15 de maio de 2012

Era uma vez...

Eu estava naquela fase sábado a noite caiofernandodeabreulística. Tinha à muito passado do ponto de esperar alguma coisa e, como no luto, já estava a anos-luz da aceitação da minha pseudo-futura-infeliz realidade. E era aquilo, sem amarguras ou ressentimentos, bora parar de depender do que não depende da gente e começar a caçar a felicidade em onças, garoupas, e, porque não,  Benjamins Franklins da vida. Foi então que, absolutamente do nada vi sua foto pela primeira vez.

PUNCH!. Senti "o" estalo. Imediatamente remeti aquele trecho que tinha acabado de absorver de Morangos Mofados: "Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra". Alívio. Sem pormenores. Sem conjugações. Sem futuro do pretérito. Era ele, assim, do jeitinho que talvez um dia eu tinha pedido. Era perfeito e especial para a única pessoa no mundo me importava naquele momento.Eu mesma.

E foi num arroubo de sentimentos inconsequentes que anexamos nossos destinos e enviamos para o futureme.org  Ele se mudou, a gente se mudou e hoje está tudo tão mudado que é exatamente como se sempre tivesse sido assim. Ele me mostrou que sim, ainda existe amor em SP (e no Paraná, e na Argentina, e no Paraguai, e em São Thomé das letras...) Me segurou quando eu me joguei e me ajudou a perceber que a vida é bem mais simples quando é dividida (e como é difícil dividir...). Com ele entendi o que é realmente SER comprometida, "amar e ser amada" no sentido mais literal da expressão. Com ele, descobri que o tal "amor incondicional" existe sim, e ele é grande, tão grande que pulveriza até o menor resquício de egoísmo egocentrista. 

Ele me ensinou mais sobre o universo masculino do que o Greg Behrendt. Me ajudou a entender que são as similaridades, não as diferenças, que alimentam uma relação. Que a convivência diária pode ser extenuante e que a amizade e a cumplicidade são os elos mais fortes da corrente da vida. Que nesses tempos selvagens, nada mantém duas pessoas tão unidas a não ser o amor. Que o carinho pode ser despretensioso. Que um sorriso colore qualquer dia cinza. Que ser feliz é fácil, ridiculamente fácil...

E, acima de tudo, que o "felizes para sempre" é aqui e agora.


Hoje ele completa mais um ano de vida. O que não significa muito, já que ele me provou que a maturidade está muito mais relacionada com os objetivos de vida do que com as primaveras completadas. Hoje, mais do que nunca, eu quero agradecer. Agradecer, mas não por ele ter sobrevivido mais um ano. Quero agradecer por eu poder continuar com meus planos loucos, com minhas manias absurdas, com minhas idéias inconsequentes. Agradecer por eu não precisar mudar nenhuma virgula. Agradecer porque encontrei alguém que só soma, que se encaixa, que divide, que espera, que se lembra, que se importa. "Apesar" de quem eu sou.


Feliz aniversário minha vida. Esse é o primeiro de muitos, de todos. 


Á ti, o mundo!



TE AMO MUITO

Impreterivelmente.








"You're a falling star, you're the get away car
You're the line in the sand when I go too far
You're the swimming pool on an August day
And you're the perfect thing to say

And you play it coy, but it's kind cute

Ah, when you smile at me you know exactly what you do
Baby, don't pretend that you don't know it's true
Cause you can see it when I look at you

And in this crazy life, and through these crazy times
It's you, it's you, you make me sing
You're every line, you're every word, you're everything
You're a carousel, you're a wishing well
And you light me up, when you ring my bell
You're a mystery, you're from outerspace
You're every minute of my everyday

And I can't believe, uh that I'm your girl
And I get to kiss you baby just because I can
Whatever comes our way, ah we'll see it through
And you know that's what our love can do

And in this crazy life and through these crazy times
It's you, it's you, you make me sing
You're every line, you're every word, you're everything
You're every song, and I sing along
Cause you're my everything"


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