sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A felicidade que bate em sua porta...

Então é isso! Um dia a gente olha para trás e se acaba de rir dos sentimentos absurdos que alimentamos durante décadas. Olha e percebe os comportamentos passados como um monster truck daqueles de alisar asfalto atropelando uma pobre formiga. Olha e duvida da eficácia literal da tempestade no copo d'agua. Coloca os óculos cor-de-rosa no melhor estilo Pollyana e sai saltitante por ai, vomitando arco-íris em qualquer um que cruzar o seu caminho.

Olha, percebe, duvida e entende que talvez fosse necessário ter passado por tudo aquilo para dar valor a esse sorrisinho estúpido em seu rosto. A tal "felicidade"...

Felicidade. E ponto. Sem nhemnhemnhem, blablablá, choradeiras, duvidas, angústias e consultas ao tarotonline. (ou a infinidade de oráculos disponíveis por ai, rsrs). Ela entra sem permissão, se instala e continua, "de mala e cuia", fazendo com que você ria das piadinhas mais estúpidas de sua timeline... ou se debulhe avassaladoramente em emocionantes comerciais de margarina...

Estou a tanto tempo sem escrever... não por falta de tempo ou coisa que o valha, mas por falta de inspiração... Depois que eu passei a dividir apê com a felicidade confesso que ficou difícil produzir um bom conteúdo... parece que as "Xminas" circulantes no meu corpo represaram a coitada da inspiração, ela foi morar com a imaginação e agora estão ambas ilhadas nas profundezas do meu córtex. Numa espécie de conselho consciente: você já é feliz, tem tudo o que precisa, vá curtir a plenitude e enterre as expectativas...

Eu já tinha ouvido falar da sensação de completude desse estado naturalmente prozacquiano. Duvidava abertamente dos que partilhavam da experiência, quase como se fosse impossível a existência de um estado que não produzisse uma rusguinha sequer. Mas ele existe. Ela existe. E estar em seus braços é mágico. E simples. E tranquilo. Como se sempre tivesse sido assim. Como era para sempre ter sido. Como eu quero que seja para sempre.





Sei que é utópico acreditar  que esse estado vai perdurar, até porque o tempo nos incita a desenvolver desejos que nem sempre são satisfeitos. Mas acredito que alcançar esse estágio "nirvanesco" ajuda a aceitar os vieses do passado. Hoje, enxergo de uma maneira muito mais lúcida que dispendi muita energia em coisas absolutamente supérfluas. Hoje, aceito meus quilinhos a mais, meus cabelos ralinhos, minhas imperfeições como um todo. E de uma maneira assustadora, até gosto delas. Hoje, vejo que sonhos são passiveis de serem realizados, como moeda de troca de seu empenho. Hoje, acredito na felicidade.

E hoje eu desejo, do todo o meu coração, que você seja absurdamente feliz!!!

:)