Alerta.
Assim, sublimando cada detalhe que possa passar despercebido a rigidez de meu autocontrole. Postura dispersa, pseudoinanidadepóstuma, olhar perdido...
Parcas tentativas de controlar o incontrolável, de domar esse ímpeto arrebatador, ensandecido, desumano.
Subterfugios que não são mais suficientes para ocultar os traços desse retrato lavrado em minha alma, que irradia essa vontade de não sei o quê fazer, somada a dor do sofrimento prematuro proveniente das consequências das futuras decisões erradas. Uma rebelião dos desejos versus a clausura dos pássaros na mão.
No fim, o que será que vale mais?
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Redundância
Não sei o que é mais constrangedor:
O silêncio de não se dizer o muito que se quer, mas que não se pode, ou talvez não deva ser dito, ou o fiasco de se dizer o que pouco importa, na tentativa inútil de amenizar o embaraço do momento, onde o silêncio por si só já se bastava.
O silêncio de não se dizer o muito que se quer, mas que não se pode, ou talvez não deva ser dito, ou o fiasco de se dizer o que pouco importa, na tentativa inútil de amenizar o embaraço do momento, onde o silêncio por si só já se bastava.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Por quê?
Medo Medo Medo
para que, por que, pqop!!!!!!!!
O vislumbre da beira do precipício, aterrador e insólito, concordo, provoca uma bizarra mescla de sensações. Receio, angústia, confusão, arrependimento, medo. Úteis, do ponto de vista evolutivo, mas absurdamente enfadonhas no meu ponto de vista. Qual o problema em se jogar??? E daí se um berço de estalagmites estiver à minha espreita, um oceano repleto de criaturas sei lá o quanto estranhas ou um buraco sem fundo, daqueles que se morre de um ataque cardíaco antes de atingir o chão. Dane-se!
É muito mais provável que no fundo desse poço haja uma bela cama elástica, que nos permite tanto fazer novas e incríveis acrobacias quanto voltar à beira do raio do precipício. E dar meia volta, caso a experiência não tenha sido alucinadamente viciante.
Por que as pessoas tem tanto medo de pular?
Por que as pessoas tem tanto medo?
E se elas forem empurradas?
Eu gosto de empurrar.
Eu vou pular. Mas acho que, antes, preciso que alguém me empurre.
para que, por que, pqop!!!!!!!!
O vislumbre da beira do precipício, aterrador e insólito, concordo, provoca uma bizarra mescla de sensações. Receio, angústia, confusão, arrependimento, medo. Úteis, do ponto de vista evolutivo, mas absurdamente enfadonhas no meu ponto de vista. Qual o problema em se jogar??? E daí se um berço de estalagmites estiver à minha espreita, um oceano repleto de criaturas sei lá o quanto estranhas ou um buraco sem fundo, daqueles que se morre de um ataque cardíaco antes de atingir o chão. Dane-se!
É muito mais provável que no fundo desse poço haja uma bela cama elástica, que nos permite tanto fazer novas e incríveis acrobacias quanto voltar à beira do raio do precipício. E dar meia volta, caso a experiência não tenha sido alucinadamente viciante.
Por que as pessoas tem tanto medo de pular?
Por que as pessoas tem tanto medo?
E se elas forem empurradas?
Eu gosto de empurrar.
Eu vou pular. Mas acho que, antes, preciso que alguém me empurre.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Sem volta
A guia, a rua, o caminho percorrido.
É tarde demais para voltar. E cedo demais para desistir.
Ali, à beira do caos, sem sequer a fé na sombra intangível da falsa perspectiva do percurso.
O que foi, foi.
E agora, para onde?
A reta, triste, ordinária.
Lisa, limpa, tranquilamente facil de seguir, seduzindo insistentemente meu ensandecido instinto de correr.
Fugir.
Eu quero fugir. Eu preciso.
Mas não por esta reta.
É tarde demais para voltar. E cedo demais para desistir.
Ali, à beira do caos, sem sequer a fé na sombra intangível da falsa perspectiva do percurso.
O que foi, foi.
E agora, para onde?
A reta, triste, ordinária.
Lisa, limpa, tranquilamente facil de seguir, seduzindo insistentemente meu ensandecido instinto de correr.
Fugir.
Eu quero fugir. Eu preciso.
Mas não por esta reta.
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